A equipe de enfermagem está em uma posição de destaque ao liderar esforços que protegem os pacientes de danos. Ela é responsável por oferecer a maior parte do cuidado ao enfermo, sendo os profissionais que mais interagem com pacientes, o que os torna mais suscetíveis a interceptar, identificar e lidar com erros assistenciais.

Estima-se que enfermeiros de cuidados intensivos tomam uma decisão clínica a cada 10 minutos. Estes dados enfatizam a dificuldade em garantir um cuidado seguro em contraposição ao tempo disponível.

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Neste cenário, a equipe de enfermagem têm as seguintes percepções sobre os riscos de saúde:

1. Premissa: eles são preveníveis
2. Faltam trocas de informações e experiências entre os profissionais de saúde
3. A repetição do trabalho o torna automático e aumenta a chance de riscos
4. Os profissionais percebem os riscos de acordo com a experiência e conhecimento individual sobre o assunto
5. O modo como os pacientes contam sua história afeta a maneira dos profissionais em lidar com possíveis riscos
6. Há a maior tendência em focar nas histórias com consequências negativas, com medo de cometer os mesmos erros
7. Gatilhos são vistos como sinais para que profissionais reconheçam os riscos associados com o procedimento

Dessa forma, percebe-se que a equipe de enfermagem percebe ameaças pelas pistas de riscos aprendidas e pela intuição baseada em experiências anteriores. Tanto a familiaridade quanto a incerteza em relação aos casos encontrados potencializam a forma como a equipe percebe o risco, seja de forma a maximizá-lo ou minimizá-lo.

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Referência:

Pamela Trevino; Angela Green; Donna Middaugh. Nursing perception of risk in common nursing practice situations. Journal of Healthcare Risk Management. 2017.