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Mais de 10 milhões de pacientes são submetidos a procedimentos cirúrgicos em regime de internação a cada ano, em todo o mundo.

No Brasil, as infecções de sítio cirúrgico ocupam a terceira posição dentre as infecções encontradas nos serviços de saúde e compreendem de 14 a 16% das infecções dos pacientes hospitalizados.

O diagnóstico é feito através da observação de alguns fatores: o surgimento da infecção deve acontecer em até 30 dias após o procedimento cirúrgico, ou, em casos de implante de prótese, em até um ano.

Infelizmente, as infecções de sítio cirúrgico permanecem tendo uma taxa significativa de morbidade e mortalidade após a operação, embora muitas destas complicações sejam tratadas com antibióticos.

A maioria dessas infecções relacionadas ao sítio cirúrgico são evitáveis e esses incidentes podem ser reduzidos. Mas como podemos preveni-las?

  • Desenvolvendo métricas que permitem avaliar as taxas de infecção ao longo do tempo a fim de compará-las
  • Utilizando guias sobre formas de prevenção (como o desenvolvido em 2017 pela Centers for Disease Control and Prevention ou o de 2016 feito pela Organização Mundial da Saúde)
  • Melhorando a cultura de segurança
  • Criando mecanismos de feedback
  • Utilizando lista de verificação ou dados baseados em evidência
  • Melhorando o trabalho em equipe e a comunicação
  • Engajando a equipe para garantir a segurança do paciente

 

Descubra as vontades do paciente em: Profissional de saúde pergunte “o que importa” ao paciente

 

Essas medidas tornam-se mais fáceis ao saber quais são os fatores de risco de cada infecção de sítio cirúrgico, sejam:

  • Fatores do paciente: idade, uso de fumo, diabetes, desnutrição
  • Fatores de risco do procedimento: cirurgia de emergência, nível de contaminação bacteriana

As instituições que já adotaram essas prevenções, obtiveram resultados positivos, como mostrou o dado da Partnership for Patients: a taxa de infecções de sítio cirúrgico diminuíram em 16% entre 2010 e 2015 nos Estados Unidos.

Essa mudança numérica foi sentida no dia a dia com benefícios aos pacientes (incluindo muitas vidas salvas) assim como economia da instituição.

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Neste episódio Aléxia Costa comenta um recente estudo sobre um guideline de prevenção de infecção de sítio cirúrgico do CDC, publicado na revista americana Jama Surgery. Assista

 

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REFERÊNCIAS:

  • Artigo traduzido e resumido do original Surgical Site Infections, publicado pela Patient Safety Network em 2018.
  • Centers for Disease Control and Prevention; The National Healthcare Safety Network. Surgical Site Infection (SSI) Event. Manual: patient safety component manual. Atlanta: CDC; 2015.
  • Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios nacionais de infecções relacionadas à assistência. Brasília; 2009.


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