- 10 de novembro de 2017
- Posted by: Grupo IBES
- Category: Notícias
A preocupação com a resistência aos antimicrobianos é um tema que aflige cada vez mais os profissionais de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem alertado constantemente através de suas publicações a seriedade do caso. Por isso, a OMS recomenda esforços em diferentes frentes de trabalho e em vários setores.
Você como profissional de saúde pode fazer a sua parte e contribuir para solução deste problema. Conheça algumas medidas:
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Profissional responsável pela prescrição
- Investigue o tipo de agente que pode estar causando a doença.
- Busque evidência clínica, laboratorial ou por imagem para o diagnóstico.
- Verifique qual parte do corpo concentra a infecção.
- Informe-se sobre o perfil de sensibilidade dos antibióticos utilizados em seu hospital antes de prescrever.
- Converse com outros especialistas.
- Monitore o paciente e reduza a prescrição quando possível.
Profissionais de saúde como enfermeiros, fisioterapeutas e farmacêuticos
- Cuide da limpeza das mãos, dos instrumentos de trabalho e do ambiente no serviço de saúde.
- Antes de dispensar ou administrar antimicrobianos, verifique se estão prescritos conforme as diretrizes de tratamento.
- Relate os casos de resistência à comissão de controle de infecção hospitalar.
- Oriente os pacientes sobre o uso correto dos antimicrobianos e os perigos da automedicação.
- Converse com o paciente sobre prevenção de infecções como vacinação, higiene das mãos, sexo seguro entre outros.
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Incentive seus pacientes. Imprima as dicas abaixo, cole e distribua entre os pacientes, pois eles também são peça chave:
Pacientes
- Utilize antibiótico somente com receita de um profissional habilitado.
- Não use antibióticos que sobraram de tratamentos anteriores.
- Não divida seu medicamento com outra pessoa, pois a infecção pode ser diferente.
- Não tome antibiótico para gripe. Gripe é uma doença provocada por vírus e não é tratada com esse tipo de medicamento.
- Consulte sempre um médico antes de consumir medicamentos. Uma dor de garganta, por exemplo, nem sempre significa uma infecção e, na maioria das vezes, não é necessário consumir antibióticos.
- Termine o tratamento, conforme a orientação do médico, mesmo que já esteja se sentindo melhor.
- Previna infecções com medidas simples como lavar as mãos, manter a vacinação em dia, cobrir nariz e boca ao espirrar e fazer sexo protegido.
“Esta notícia extraída do site da ANVISA (Agência nacional de Vigilância Sanitária: www.anvisa.org.br).”