[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

agente comunitárioCom o objetivo de ampliar a resolutividade na Atenção Básica, que, atualmente, soluciona cerca de 80% dos problemas de saúde da população, diminuindo a busca por atendimentos na rede de urgência e emergência a nova Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde entrou em vigor na última sexta-feira (22/09).

A principal medida da nova política é atribuir aos agentes comunitários de saúde algumas funções como medir pressão, glicemia e fazer curativos. Cerca de 40% dos agentes comunitários já possuem qualificação como técnicos em enfermagem e estão aptos a realizar as novas funções. Os outros devem ser capacitados em um prazo cinco anos. Até lá, a expectativa é que todos os pacientes cadastrados passem a ter maior acompanhamento domiciliar.

Agora, as prefeituras que mantém equipes de atenção básica de modalidades diferentes da Estratégia Saúde da Família (ESF) poderão solicitar apoio financeiro ao Ministério da Saúde. A nova legislação mantém o mínimo de profissionais para a ESF – médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS) –, garantindo a qualidade do atendimento. A nova PNAB recomenda que em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, a cobertura de ACS seja para 100% da população.

Outra novidade que vai fortalecer a Atenção Básica é a possibilidade de organização de novas modalidades de equipes, no intuito de atender as peculiaridades e necessidades locais. Nestas equipes, ao invés de o mesmo profissional cumprir 40h, o que dificultava a oferta de mão-de-obra em diversos municípios, as prefeituras poderão contratar até três profissionais de mesma categoria para cumprir as 40h semanais de sua área de atuação. Cada profissional deverá cumprir um mínimo de 10 horas.

 

Leia também

Autoridade técnica do farmacêutico é reafirmada por quatro decisões

ANS esclarece o projeto polêmico de planos populares

A gestão de leitos tem que decolar – Por Christian Hart