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identificação do pacienteSeguindo nossa série de medidas para Segurança do Paciente, baseada nas publicações da Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES/ANVISA, vamos apresentar hoje algumas Práticas seguras para prevenção de erros de identificação disponibilizadas no 9º cartaz da série.

A identificação do paciente é tão importante que um dos seis protocolos do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), estabelecido pelo Ministério da Saúde, tem o tema. Para conhecer melhor o protocolo leia o texto Você já conhece o Protocolo de Identificação do Paciente?

O 9º cartaz, baseou-se no Protocolo de Identificação do Paciente para listar sete medidas a fim de prevenir erros de identificação do paciente. Confira as práticas citadas no cartaz:

1. A finalidade do Protocolo de Identificação do Paciente é garantir que esse processo assegure que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina.

2. O protocolo deve ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde (por exemplo, unidades de internação, ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico) em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos.

3. A identificação de todos os pacientes (internados, em regime de hospital dia, ou atendidos no serviço de emergência ou no ambulatório) deve ser realizada em sua admissão no serviço através de uma pulseira.

4. Utilizar no mínimo dois identificadores como:

  • nome completo do paciente;
  • nome completo da mãe do paciente;
  • data de nascimento do paciente;
  • número de prontuário do paciente.

Peça ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento.

Para a identificação do recém-nascido, a pulseira de identificação deve conter minimamente a informação do nome da mãe e o número do prontuário do recém-nascido e outras informações padronizadas pelo serviço de saúde.

Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, um identificador adicional do paciente pode ser o endereço.

Não usar o número do quarto/enfermaria/ leito do paciente como um identificador, em função do risco de trocas no decorrer da estada do paciente no serviço.

5. A confirmação da identificação do paciente deve ser realizada antes da:

  • administração de medicamentos,
  • administração do sangue,
  • administração de hemoderivados,
  • coleta de material para exame,
  • entrega da dieta e;
  • realização de procedimentos invasivos.

6. O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/ familiar/ acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado.

7. Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes de sua identificação para garantir que o paciente correto receba o cuidado correto.

Importante: Segundo a RDC n° 36/2013 da Anvisa, todos os incidentes relacionados à assistência à saúde, incluindo a identificação incorreta do paciente em serviços de saúde do país devem ser notificados, pelo Núcleo de Segurança do Paciente, ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), por meio do sistema Notivisa.

 

Confira as medidas que já foram publicadas:

Medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central

Medidas para prevenção de pneumonia

Medidas de prevenção de infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora.

Conheça as ações para prevenção de Infecção Cirúrgica

Como prevenir infecções com práticas de higiene das mãos?

Como prevenir danos cirúrgicos?

Confira as principais medidas de prevenção de infecção puerperal para o parto vaginal

Quais são as principais medidas para prevenção de infecção puerperal para a cirurgia cesariana?