“Esta notícia é baseada na informação do site da CFM (http://portal.cfm.org.br).”

Alerta do Conselho Federal de Medicina (CFM) busca conscientizar a população sobre os risco de acidentes e queimaduras graves no manuseio de fogos de artifício.

Durante o período de festa junina cresce no Brasil o número de acidentes com fogos de artifício. Aproximadamente dez morte ocorrem por ano e 500 pessoas em média são internadas por manuseio incorreto desse tipo de explosivo, segundo a Comissão de Cirurgia Plástica da CFM. Lesões como queimaduras, amputações, lacerações e cortes, lesões na córnea, auditivas e até a perda de visão podem ocorrer.

De 2008 a 2016, 4.577 pessoas foram internadas com lesões causadas por fogos de artifício, segundo o Ministério da Saúde. Os estados com maior ocorrência de internações são Bahia (961 hospitalizadas), São Paulo (850) e Minas Gerais (640).

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Atenção a brincadeira pode ser fatal

Em todo o Brasil, 197 pessoas foram vítimas fatais em acidentes com fogos de artifício nas últimas duas décadas. Neste período, o maior número de falecimentos ocorreu na região Sudeste, com cerca de 75 óbitos, seguido pela região Nordeste, com 60 óbitos e Sul com 29 óbitos.

Protocolo Nacional

Em 2011, foi publicada pela Câmara Técnica de Queimaduras do CFM – que hoje integra a de Cirurgia Plástica – uma cartilha com foco de padronizar o atendimento a vítimas por queimaduras, muito comum em acidentes por fogos de artifício. A cartilha elaborada em parceria com a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) dá subsídios para o atendimento de pacientes que sofreram queimaduras e oferece um passo-a-passo de como atender este tipo de caso.

A Cartilha de Tratamento aos Queimados pode ser acessada na plataforma CFM Publicações.

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