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Post21-04Dados divulgados nesta segunda-feira (17), comprovou que os brasileiros estão mais obesos. Segundo a  pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada com 53.210 pessoas em todo o Brasil, a obesidade atinge quase um em cada cinco brasileiros e o número de pessoas acima do peso subiu de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016.

A pesquisa constatou o crescimento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. O crescimento da obesidade é um fator que pode ter colaborado para o aumento dessas doenças prevalente mais em mulheres.

“O Ministério da Saúde tem priorizado o combate à obesidade com uma série de políticas públicas, como Guia Alimentar para População Brasileira. A alimentação saudável aliada a prática de atividade física nos ajudará a reduzir a incidência de doenças como diabetes e hipertensão na população”, declarou o ministro Ricardo Barros.

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE

A obesidade aumenta com o avanço da idade, porém sua prevalência entre os mais jovens (25 a 44 anos) atinge um indicador alto. O excesso de peso também aumentou.

Esta elevação deve-se a mudança alimentar do brasileiro. Alguns alimentos básicos, como o feijão, estão saindo da mesa dos brasileiros e apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças 5 dias da semana.

O resultado bom da pesquisa está na redução de refrigerantes e sucos artificiais e o aumento das atividades físicas.

INCENTIVAR HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS

Incentivar a alimentação saudável e atividade física é uma das prioridades do governo federal. O Ministério da Saúde adotou metas internacionais para frear o crescimento da obesidade e excesso de peso e assumiu o compromisso de deter esse crescimento na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.