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É fundamental assegurar a qualidade e a segurança do serviço assistencial não só em hospitais, bancos de sangue e laboratórios (organizações que primeiramente iniciaram a busca pela certificação de seus sistemas de gestão da qualidade, há cerca de 2 décadas atrás), mas também nos serviços primários.

Quando atinge a alta performance (desempenho), o cuidado primário é capaz de:

  • Reduzir custos;
  • Promover o Cuidado Centrado no Paciente;
  • Promover a segurança e qualidade do serviço;
  • Obter melhores resultados assistenciais.

 

Mas a pergunta que fica é: Como alcançar um cuidado primário de alta performance? Um estudo publicado pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) em 2016, avaliou o tema e definiu 8 características principais para se obter esse resultado:

  1. Liderança engajada
  2. Estratégias de melhoria da qualidade
  3. Engajamento das pessoas
  4. Trabalho em equipe
  5. Cuidado organizado, baseado em evidências
  6. Interações Centradas no Paciente
  7. Melhoria do acesso
  8. Coordenação do atendimento.

 

Confira também: Precisamos levar a Segurança do Paciente para a atenção primária!

 

Concomitantemente a esses passos, é necessário realizar o monitoramento interno, por meio de dados, feedbacks de colaboradores e pacientes, e reuniões para discussão. A alta performance está vinculada à melhoria contínua, o que implica em atualização e adaptação periódica às necessidades e demandas dos agentes envolvidos no cuidado.

Considerando o sistema de saúde cada vez mais segmentado e encarecido, o cuidado primário permite realizar o movimento contrário, de integração, em prol da colaboração entre os profissionais e da confiança do paciente. Todos, assim, saem ganhando.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudo sobre estratégias para a melhoria da segurança do paciente:

 

Referência:

Agency for Healthcare Research and Quality. Redefining Primary Care for the 21st Century. 2016.



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