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Nos primeiros meses de 2018, nove países relataram casos confirmados de sarampo: Antígua e Barbuda (1 caso), Brasil (14 casos), Canadá (4 casos), Colômbia (1 caso), Estados Unidos da América (13 casos), Guatemala (1 caso), México (4 casos), Peru (2 casos) e Venezuela (886 casos no total, 159 em 2018), aponta a atualização epidemiológica publicada pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Devido ao surto de Sarampo nas Américas, a OPAS/OMS listou 4 recomendações imprescindíveis para esses países, são elas:
1. Vacinar a população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios.
2. Fortalecer a vigilância epidemiológica do sarampo para detectar casos suspeitos nos serviços de saúde públicos e privados.
3. Dar uma resposta rápida ao detectar casos importados de sarampo, com o objetivo de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica do vírus (ou seja, que existe de forma contínua e constante dentro de uma determinada região), incluindo a ativação de equipes que deem seguimento aos casos e seus contatos.
4. Manter uma reserva de vacina sarampo-rubéola para ações de controle de casos importados em cada país da região.
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas e afeta principalmente as crianças. É transmitida por gotas no ar ou contato direto com secreções do nariz, boca e garganta de indivíduos infectados. Os sintomas consistem em febre alta, erupção cutânea generalizada em todo o corpo, nariz entupido e olhos avermelhados. Pode causar complicações graves, como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções de ouvido e pneumonia, especialmente em crianças com problemas nutricionais e pacientes imunodeprimidos.
A atualização epidemiológica sobre sarampo está disponível em espanhol e em inglês.
 
Fonte: Site da Organização Pan-Americana de Saúde



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