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Um estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e UNICEF neste mês, “SURVIVE and THRIVE Transforming care for every small and sick newborn”, anunciou um número alarmante sobre recém nascidos: 30 milhões de bebês, anualmente, nascem nessa condição:

  • Cedo demais;
  • Pequeno demais;
  • Adoecidos

E necessitam de uma assistência especializada para sobreviver, principalmente, nos primeiros meses de vida. O mesmo trabalho, contudo, apontou que em torno de 2,5 milhões de recém-nascidos faleceram em 2017 por motivos evitáveis e os que sobreviveram, desenvolveram doenças crônicas ou problemas no crescimento.

Esses dados preocupam as instituições promotoras do estudo e atentam à necessidade de oferecer tanto aos pequenos quanto às mães um cuidado certo, na hora certa e no local certo, pois a ausência desta precisão está constituindo os números citados acima.

O grupo mais vulnerável dentre os recém-nascidos, sujeitos à morte ou incapacidade, são aqueles que:

  • Apresentam complicações relacionadas à prematuridade;
  • Tiveram lesão cerebral durante o parto;
  • Apresentam infecção bacteriana grave, icterícia e/ou condições congênitas.

 

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Somado a isso, a carga financeira e psicológica são fatores associados com o agravamento do risco de mortalidade ou incapacidade. Sendo assim o relatório entende a progressão na assistência à saúde destes enfermos como imprescindível e sugere ações que reduzem os riscos ao bebê:

  • Amamentação exclusiva;
  • Contato pele com pele entre a mãe/pai e o bebê;
  • Medicamentos e equipamentos essenciais;
  • Acesso aos serviços de saúde: higienizados e bem equipados, com profissionais qualificados.

 

A Organização Mundial da Saúde e a UNICEF, via relatório, também fizeram recomendações:

 

  • Prestar atendimento hospitalar ininterrupto aos recém-nascidos;
  • Treinar enfermeiras e enfermeiros para prestar cuidados práticos, trabalhando em parceria com as famílias;
  • Empoderar os pais e a família, ensinando-os a se tornarem prestadores de serviços especializados e a cuidar de seus filhos, o que pode diminuir o estresse, ajuda a criança a ganhar peso e permitir que seus cérebros se desenvolvam da forma adequada;
  • A prestação de cuidados de qualidade deve fazer parte das políticas do país e um investimento ao longo da vida para aqueles que nascem prematuros ou doentes;
  • A identificação e o rastreamento de todo recém-nascido prematuro e doente permite que os gestores monitorem o progresso e melhorem os resultados;
  • Alocar os recursos necessários, pois um investimento adicional de 0,20 centavos de dólar por pessoa pode salvar a vida de dois a cada três recém-nascidos em países de baixa e média renda até 2030.

 

 

Seguindo medidas simples como essas, o relatório estima um futuro promissor:

  • Em 2030, em 81 países, 2,9 milhões de vidas serão salvas (considerando mulheres, natimortos e recém-nascidos);
  • 68% das mortes de recém-nascidos podem ser evitadas até 2030.

 

Para atingi-lo, as instituições enfatizam a necessidade da participação e compromisso de todos, no que denominam “responsabilidade coletiva”.

 

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Neste episódio, Aléxia Costa comenta um estudos sobre como lidar com mortes na UTI Neonatal:

 

Referência:

Organização Pan-Americana da Saúde. Quase 30 milhões de recém-nascidos prematuros e doentes necessitam de tratamento para sobreviver todos os anos. Dezembro de 2018.



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