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Cofen se manifestou publicamente sobre a decisão da Anvisa. Confira!

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A Diretoria Colegiada da Anvisa, aprovou no dia 12 de dezembro de 2018, a RDC que permite qualquer estabelecimento de saúde realizar atividade de vacinação, incluindo farmácias e drogarias. Vale lembrar que a decisão ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
 
Leia a notícia: RDC aprova a aplicação de vacinas em farmácias
 
O Cofen se manifestou através de nota pública sobre sua posição referente a decisão. Confira a nota completa do Conselho Federal de Enfermagem abaixo:
 
Cofen alerta para os riscos de administração e conservação de vacinas em farmácias e drogarias sem a presença de profissionais de Enfermagem
O Conselho Federal de Enfermagem alerta as autoridades competentes e a sociedade para a ilegalidade e os riscos associados à administração de vacinas em farmácias e drogarias, sem a presença de profissionais de Enfermagem, conforme noticiado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de dezembro de 2017. A notícia afirma ter sido aprovada uma resolução, ainda não publicada no Diário Oficial da União, autorizando farmácias a vacinarem usuários.
Com base no Decreto 94.406/1987, que regulamenta a lei nº. 7.498/1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem no Brasil, executar tarefas referentes á conservação e aplicação de vacinas é atividade de enfermagem.
O Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde publicado em 2014 define que “as atividades da sala de vacinação são desenvolvidas pela equipe de Enfermagem treinada e capacitada para os procedimentos de manuseio, conservação, preparo e administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação. A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de enfermagem, (…)”.
Nos termos divulgados pela ANVISA, a nova norma entrará em conflito com a legislação que regulamenta a profissão de Enfermagem, caso não explicite qual o profissional habilitado para a administração de vacinas e atividades relacionadas.
Alertamos ainda para o risco à segurança do paciente, uma vez que, ao longo da sua formação, o profissional de Enfermagem recebe ampla capacitação teórica e prática relacionada à vacinação, o que não acontece com as demais profissões.
O Conselho Federal de Enfermagem tomará as medidas jurídicas necessárias para assegurar o respeito à legislação vigente, às prerrogativas da Enfermagem e promover a segurança do paciente.
Fonte: Conselho Federal de Enfermagem – Cofen
 

Leia também: Câmara aprova regulamentação de auxiliar de farmácia e drogaria

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